sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Iracema Carvão Nunes e Alice Déa Carvão Nunes

inacabado
Nascida na cidade de Cruzeiro do Sul, no Território Federal do Acre, a 3 de outubro de 1913, filha do comerciante e contabilista Joaquim Carvão e de sua  esposa Auta Rodrigues Carvão que geraram mais sete filhos: Alfredo, Mário, Silvio, Aluízio, Paulo, Irauta e Alice Déa. A família Carvão mudou-se para Belém, onde faleceu a senhora Auta Rodrigues. Na condição de filha mais velha, Iracema auxiliou o pai na criação de seus irmãos. Em 23 de julho de 1937, a jovem Iracema tinha então 24 anos de idade, contraiu núpcias com o jovem oficial Capitão do Exército Brasileiro, Janary Gentil Nunes (primeiro matrimônio), ele com 25 anos (Nascido em Alenquer-PA, no dia 1º de junho de 1912, filho de Ascendino Monteiro Nunes e Laurieta Gentil Nunes), e o acompanhou em suas andanças pelo Paraná e Clevelândia. Janary comandava a 5º Companhia de Metralhadoras Anti-Aérea, em pleno curso da II Guerra Mundial, quando o Presidente da República, Getúlio Vargas, o nomeou governador do então criado, em 13 de setembro de 1943, Território Federal do Amapá. Dona Iracema já enfrentava sérios problemas de saúde decorrente de uma cardiopatia grave.            Tiveram uma menina, Iracema Carvão Nunes (1940) e um menino, Janary Carvão Nunes (1943). Tratados por parentes e amigos como Ceminha e Janarizinho. Dona Iracema, mesmo diante dos contratempos enfrentados como esposa de militar, sujeita a mudanças repentinas para lugares nem sempre dotadas de conforto, mantinha-se, também, uma mãe extremosa.

                  O Capitão Janary Nunes chegou a Macapá na manhã do dia 25 de janeiro de 1944, para instalar o governo do Território Federal do Amapá. Ela, os filhos e a irmã mais nova, Alice Déa, permaneceram em Belém, haja vista que em Macapá não existia sequer uma casa condiga disponível para abrigá-los. O governador providenciou a construção de uma casa de madeira próxima a Intendência Municipal (Rua Mario Cruz), para depois promover a vinda de sua família. O terreno onde o imóvel foi erguido pertencia ao   casal Otávio Acioli Ramos e Paula Loureiro Acioli Ramos, pais dos jovens Aristeu e Avertino Ramos, atletas que defenderam brilhantemente as cores do Esporte Clube Macapá e da Seleção Amapaense de Futebol. No dia 1 de maio de 1944, viajando no Iate Itaguary, Dona Iracema, os filhos e a irmã, desembarcaram no Trapiche major Eliezer Levy, em Macapá. Acostumada a ver lugares degradados, Dona Iracema não estranhou a decadência da capital do Amapá.

feito no Rio de Janeiro
                Mesmo com a saúde fragilidade, não media esforços em suprir as necessidades básicas às pessoas carentes da pequena Macapá. Como "primeira Dama" era seu dever dirigir a comissão Territorial da Legião Brasileira de Assistência (LBA), entidade presidida a nível nacional pela senhora Darcy Sarmento Vargas, esposa do Presidente da República do Brasil, Dr. Getúlio Dorneles Vargas. A instalação da LBA-Amapá deu-se no dia 18 de agosto de 1944, cuja meta era, implantar a Campanha de Redenção da Criança e os programas Natal do Soldado e da Criança, auxílio às pessoas notadamente pobres e às famílias dos reservistas convocados para a Força Expedicionária Brasileira, construção de um posto de puericultura e permanente assistência, em remédios, vestuários e alimentação às gestantes e crianças. Tolerante e compreensiva ouvia os que a procuravam e sempre agia com o interesse de ser útil, sem distinção às pessoas pelo brilho das jóias, pelo exibicionismo das idéias ou pela roupagem que vestiam. Sempre teve permanentemente ao seu lado amizades sinceras e definitivas. Recrutou como valorosos aliados na implantação da LBA-Amapá os doutores Hildemar Pimentel Maia, Odilardo Gonçalves da Silva, Salomão Moisés Levy, seu cunhado, doutora Abelinha Valdez, Maria de Lourdes Dacier Lobato, Alice de Araújo Jucá, Olga Montoril de Araújo, Irauta Carvão Levy e Lair do Couto Freitas. Instituiu com as cinco últimas a Campanha da “Boa Vontade” visando patrocinar o Natal da Criança Pobre.
           Diariamente, às 18 horas, Dona Iracema coordenava a distribuição de sopa às gestantes, parturientes e crianças pobres ou qualquer pessoa desprovida de meios para alimentar-se mais de uma vez por dia. Isso acontecia na residência governamental, devido aos cuidados com a saúde, temendo comparecer a lugares públicos. O Natal de 1944 foi marcado pela primeira grande promoção da LBA. Além das refeições próprias da época, as crianças receberam presentes. Em 1945, os trabalhos de assistência social coordenados pela primeira dama seriam ainda mais consagradores. 
           Naquela oportunidade ela e o governador completavam oito anos de casados.
            Poucos meses antes de morrer, Dona Iracema precisou ir ao Rio de Janeiro a fim de buscar melhoras para seu estado de saúde. Retornou a Macapá depois de rigoroso tratamento e demonstrava muita disposição para cumprir seus compromissos. Entretanto, no dia 19 de julho de 1945, quinta-feira, a cardiopatia voltou a importuná-la, deixando-a de cama. Para cúmulo da má sorte, um acesso palúdico veio embaraçar o trabalho de seu dedicado médico, Dr. Cláudio Pastor Dacier Lobato. De Belém foi chamada às pressas a cardiologista Maria do Carmo Sarmento de Carvalho, que passou a lhe dar assistência médica. Às 21h30min do dia 23 de julho de 1945 (uma segunda-feira), um colapso que para alguns dos que a assistiam até passou despercebido, ceifou a vida da ilustre Dama afastado-a definitivamente do meio dos seus entes queridos e do povo amapaense. Cidadã acreana. Ela viveu apenas 1 ano e 53 dias em solo macapaense. Dia 3 de outubro ela iria completar 32 anos de idade.
            Dia 24 de julho de 1945, no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, foi sepultada sem pompa e sem luxo. O esquife de Dona Iracema, feito por marceneiros amapaenses, foi forrado de simples, gorgorão preto, ornado com uma singelíssima cruz desenhada com nastro branco, estava coberto com a Bandeira Nacional e um soldado da Guarda Territorial executava o toque de silêncio. O Governador Janary Nunes usando seu uniforme militar segurava seu quepe com a mão esquerda (mediante foto)  junto ao quadril. A seu lado estava o Dr. Raul Montero Waldez, Secretário Geral do Território do Amapá. Os sacerdotes alemães Antônio Schulte (de branco) e Philippe Blanke  (de preto) já haviam realizado as orações de praxe. Próximo ao corneteiro, entre dois garotos, estava o Dr. Marcilio Felgueiras Viana.

     Em segundo matrimônio, casou-se com a irmã mais nova de Iracema, Alice Déa, que lhe deu dois filho, Guairacá e Rudá.
              O mausoléu que abriga seus restos mortais,edificado perto da Capela de Nossa Senhora da Conceição foi construído um ano depois com dinheiro proveniente de uma subscrição feita pelo povo do Amapá. 
(Texto adaptado da página de Nilson Montoril)

Fatos curiosos:
1) - Apesar de ter sido criado em 13 de setembro de 1943 o Território Federal do Rio Branco (hoje o Estado de Roraima) só teve de fato o seu primeiro Governador, o capitão Ene Garcez dos Reis, quando (lá) chegou a Boa Vista no dia 20 de junho de 1944 (D. Iracema chegou à Macapá no dia 1 de maio de 1944) e permaneceu entre (ali) até o dia 24 de julho de 1945 (mesmo dia do sepultamento de D. Iracema).
2 - Coaracy Monteiro Nunes, irmão do então primeiro governador Janary Gentil Nunes, foi primeiro Deputado Federal pelo Amapá e nomeado primeiro representante do Território Federal do Amapá (nova unidade federativa) no Rio de Janeiro, então sede do Governo da República. Também nasceu em Alenquer, Estado do Pará, no mesmo dia de D. Iracema, em 3 de outubro de 1913.
3-Janary Nunes foi o primeiro e o que governou mais tempo o Amapá (quase 12 anos): de janeiro de 1944 a fevereiro de 1956. Foi ainda Presidente da Petrobrás, embaixador do Brasil na Turquia e deputado federal pelo Amapá.
4) - D. Alice Déa era, além de cunhada de Janary, "cria" e "aflilhada" do casal Janary-Iracema, e que, para unirem-se tiveram que pedir permissão para a Igreja. Ela tinha (têm) olhos esverdeados. está com seus 88 anos e mora no Rio de Janeiro.
obs.: peço-vos desculpas se algum fato, aquí descrito, está indevido, incorreto ou equivocado, ao mesmo tempo que espero ser corrigido. Obrigado. 
Biblionet:
1)  http://www.folhabv.com.br/Noticia_Impressa.php?id=136141
Fonte: Livro Personagens Ilustres do Amapá Vol. I, de Coaracy Barbosa - edição 1997.
Nilson Montoril
Fonte: Porta-Retrato-Macapá/Amapá de Outrora (http://porta-retratoap.blogspot.com).
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sexta-feira, 29 de junho de 2012

PTA - Paraense Transportes Aéreos, Belém, Pará, Brasil


A Paraense Comercial Ltda. foi fundada, em 22 de fevereiro de 1952 [nasci no mesmo dia só que cinco anos depois], por Antônio Alves Ramos Júnior, com sede em Belém/PA. Realizou o seu primeiro vôo, no dia 30 de março, com um anfíbio PBY-5 Catalina, que pertencera à Aero Geral (PP-AGA), com a finalidade de transportar carne para a capital paraense, mas, cuja meta principal era o grande mercado da área Rio de Janeiro/GB - São Paulo/SP.


A extensão da linha para o sul foi iniciada, somente em 1955, quando a razão social da empresa foi mudada e se transformou na Paraense Transportes Aéreos. Até 1957, a empresa só transportou carne, em vôos não regulares, mas, com a aquisição de dois Curtiss C-46C Commando, naquele ano, começou a transportar passageiros em vôos regulares rumo ao sul. 


Em 1958, foi autorizada a voar para São Paulo, mas, só em 1960, inaugurou a rota. À sua frota original vieram se juntar outros 2 Catalinas (1 ex-Aero Geral e outro comprado na Venezuela) e 17 Curtiss C-46 Commando.
Ocorreu, então, uma série de acidentes: 7 aviões caíram e 1 foi acidentalmente destruído em terra. Dos 5 quadrimotores DC-4 comprados pela Paraense, 3 caíram em dois anos de operação e 1 dos dois DC-3 adquiridos fez um pouso forçado na selva.

 A Paraense, apesar de abalada com esses acidentes, entrou, então, na “Era das Turbinas”, adquirindo 6 bimotores turbo hélice Fairchild Hiller FH-227B, comercialmente batizados Hirondelle. Mas, no primeiro ano de uso, alguns tiveram de ser temporariamente desativados, por falta de peças de reposição, e um foi destruído no Aeroporto de Belém, por um veículo. Outro caiu quando fazia a aproximação para pouso, matando todos os 36 tripulantes e passageiros..
Durante os anos 60 ficou conhecida apenas pelo nome PARAENSE e pela pouca segurança a sigla PTA foi popularmente traduzida para: Prepara Tua Alma; Pobre Também Avua; por conta das baixas tarifas e da precariedade de suas operações, constatada após 13 acidentes ocorridos num intervalo de 12 anos.
Em 1967, a Paraense  Em 1967, a Paraense ecebeu 8 Fairchild Hiller FH-227B, que eram os Fokker F-27 (desenvolvido na Holanda como sucessor do Douglas DC-3) fabricados sob licença nos Estados Unidos.  As aeronaves FH-227 seriam batizadas de Hirondelle (andorinha em francês) pela empresa do Pará. Por conta de suas qualidades, o F27 se consagrou como um dos turbohélices mais vendidos no mundo.
Esta ilustração vetorial fiz toda manipulada num Inkspace 0.48 (programa gratuito) 
Porém, após um ano de uso, algumas aeronaves estavam fora de serviços por falta de peças e com a perda de um, e em 1970, a frota foi reduzida para duas aeronaves. Em 29 de maio de 1970 o governo cancelou a autorização de funcionamento da Paraense, se apropriando dos aviões que ainda restavam, e os repassaram para a Varig.
A versão da Fairchild Hiller possuía fuselagem mais larga, aviões modernos para a época e uma capacidade para até 56 pessoas (4 tripulantes e 52 passageiros). A aeronave acidentada fazia parte de um lote de 5 aeronaves encomendadas pela Paraense Transportes Aéreos. A aeronave receberia o número de construção 556 e seria entregue no mesmo ano à Paraense, onde receberia o prefixo PP-BUF [prefíxo do que foi perdido no acidente na baía do Guajará em Belém].
Acidente - O Vôo 903 decolou na noite de 13 de março do Aeroporto Internacional do Recife, fazendo escalas em Fortaleza, Parnaíba e São Luiz. Por volta das 5h00 da manhã do dia 14 chegaram aos arredores de Belém, enfrentando tempo ruim, com muita chuva e baixa visibilidade. Durante a manobra de proximação para efetuar o pouso na pista 06 do Aeroporto Internacional de Belém (Val de Cans), o piloto não conseguiu visualizar a pista. Às 5h30 min, voando abaixo do teto de segurança por conta da baixa visibilidade e da perda de noção de profundidade, acabou tocando a asa direita nas águas da Baía do Guajará, perdendo o controle e mergulhando na baía pouco tempo depois, cerca de algumas centenas de metros da cabeceira da pista 06.
O acidente matou quase todos os ocupantes, sendo que alguns corpos seriam retirados apenas no dia 30 de março. Entre os mortos estavam os humoristas Luiz Jacinto Silva (conhecido pelo personagem Coronel Ludugero), Irandir Costa e toda a equipe de produção que havia embarcado em São Luiz do Maranhão para desembarcar em Belém onde fariam uma apresentação. Apenas 3 pessoas sobreviveram à queda, sendo que 1 morreria algum tempo depois no hospital.
Após este acidente, a empresa ficou com apenas um Hirondelle, enquanto que outros três estavam em terra por falta de peças e uma aeronave se encontrava em revisão nos Estados Unidos. Por conta da falta de meios para cumprir sua concessão, além da precariedade de suas operações, a empresa teve sua licença de voo caçada pelo Ministério da Aeronáutica, encerrando suas atividades logo em seguida.
O vôo de um Hirondelle, nos dias de hoje, sobre Macapá (AP). (ficção)

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Bibliografias
 - SILVA, Carlos Ari Cesar Germano da; O rastro da bruxa: história da aviação comercial brasileira no século XX através dos seus acidentes; Porto Alegre - Editora EDIPUCRS, 2008, pp 267-268. 
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Sites consultados
http://explow.com/C-46
http://www.jrlucariny.com/Site2008/c46come/c46come.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Voo_Paraense_903
http://www.voovirtual.com/t1654-velha-cia
http://www.aviacaobrasil.com.br/wp/empresas_aereas/nacionais_desativadas/Paraense_Transportes_Aereos_Brasil
http://www.catalineiros.com/main/show_article/103
http://www.usmilitariaforum.com/forums/index.php?showtopic=29253&st=0&p=217047&#entry217047
http://www.pc.gc.ca/culture/proj/dpc-pcd/page03_e.asp

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(caso tenha havido algum uso indevido de ilustrações ou textos, favor desculpar-me e consultem-me: dnzfilho22@hotmil.com ou mesmo pelo blog )

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A caricatura minimalista de Stanley Chow (VETOR)


Fazendo uma busca de personalidades para fazer caricaturas, deparei com um carinha com muita habilidade com desenhos vetorias e traço contido. Stanley Chow, jovem artista plástico britânico especializado em caricaturas de minimistas de personalidades (músicos, atletas, celebridades) e personagens de filmes e séries de TV.

 

Vetores e formas geométricas são características marcantes na obra do ilustrador, que nunca exagera nas formas, nem nos traços, preferindo usar poucos traços e uma paleta de cores vivas, dando prioridade à plasticidade da simplificação. A modificação da noção de exagero ao colocá-lo apenas como um meio a ser usado ou não. O exagero não é a finalidade – pelo menos não na obra de Stanley Chow.

Entre as obras do artista se destacam as múltiplas faces do personagem James Bond no cinema e a clássica imagem de David Bowie da capa do álbum Aladdin Sane de 1973, revisitada pelo artista de uma maneira extremamente colorida. 
        

A cor, por sinal, é um componente marcante nas obras do artista inglês, na maioria das vezes bastante vivas. E mesmo quando escolhe tonalidades mais escuras – como na caricatura do grupo U2 – as diferentes tonalidades não deixam a caricatura fugir da assinatura de Chow.
“Perseguindo” na procura encontrei outros tantos, mas posso destacar mais dois – Jag Nagra e Ceó Pontual.
Jag Nagra
Ceó Pontual

Gostei de todos, mais do Stanley Chow. E já procurei montar um trabalho próximo ao que ele realiza. 

Não é cópia, plágio ou imitação, até porquê cada um sempre tem um traço diferente.  



Só um trabalhinho “em cima” de uma foto que tenho do ex-Governador  amapaense João Alberto Capiberibe.
Gostei! Gostaram ?

segunda-feira, 14 de maio de 2012

João Alberto Capiberibe (AP)



Todo amapaense sabe quem é a figurinha, aliás, o figuraço. Mas como este blog é "universal" trata-se do ex-governador e Senador João Alberto Capiberibe (AP). Marido da Senadora Janete Capiberibe e pai do atual Governador Camilo Capiberibe.

domingo, 6 de maio de 2012

Como é bom "brincar" com a imagem 2

Depois daquela foto editada do meu primo Antonio JR, exponho um novo estudo agora de uma foto emprestada do blog do meu amigão João Lásaro (porta-retrato-ap.blogspot.com/). Do preto, branco e cinza, dei um colorido artificial. As cores podem estar superexpostas ou superlativas, sei lá, qualquer coisa assim. Observem a foto original em e a "simulada" colorida, legal ou não? Não demora muito tempo para produzir isso quando se tem o tempo suficiente. Eu ainda pequei em alguns detalhes como, por exemplo, contornar alguns entorno das figuras, mas foi tanto para experimentar procedimentos.



Por ser autodidata sempre procuro aprender com meus próprios erros e acertos. Ainda não é uma obra extremamente finalizada por edição, mas estou melhorando. É bacana trabalhar uma foto e notar sair do preto e branco para a cor. Legal. Estou trabalhando noutras fotos de ilustres amapaenses e aspectos de Macapá, sem esquecer meus traços e bicos-de-pena que me completam. Aos amigos deste blog, tão logo que domine bem a técnica lhes direi como fazer e indicarei os programas de computador que usei. Sabendo que um computador não substitui a mão humana, mas agente tenta, ilude-se, igual nossa vida...
 O de preto de óculos é o ex-governador Ivanhoé Gonçalves Martins, o "do meio" é o ex-Ministro Costa Cavalcante e o Engenheiro Clark Charles Platon.
                                                                                                   Aí Lásaro, mais uma pra nossa coleção.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Como é bom "brincar" com a imagem

Nota:
Peço-vos desculpas pela minha ausência, imposto por motivos diversos concomitantes, inclusive com meu acesso à ´net.Pensei até que perderia este espaço. Todavia estou de volta. Desculpem-me.
Sigo.

Como é bom "brincar" com a imagem. A foto abaixo, tênue, foi fornecida pelo meu primo JR.


Não gostei, digo, das cores mortas e da velhice da foto. Procurei retoca-la mas como meu tempo é exíguo tentei usar algum programa de computador para tal.
Acabei por usar diversos, alguns grandes, outros pequenos, para chegar ao resultado abaixo. 


Não ficou tão "finalizado" quanto pretendia mas me fez aluno destes programas e de editoração ou retocadores de foto e desenho (meu forte). Mas gostei do resultado. Vou aprimorar-me.


Pode-se ver três "carinhas" daquela época. Sentado na "lambreta" está o Nonato, filho do seu Lores (meu visinho da Mendonça Furtado, que trabalhava na imprensa oficial) ao lado, em pé frente à "combi" é o Antonio JR (meu primo, empresário do transporte de cargas, filho do tio Costa, gerente da ex-Moore-MC Cormak S/A com minha tia a Profra. Maria Cristina, esta que teve seu nome à uma Escola de Porto Grande) e por fim o Baiano (moreno, escorado na "lambreta"). Tudo isso em frente ao escritorio do despachante Negrão e da Casa Líbia (canto da Profra. Cora de Carvalho com Candido Mendes), d outro lado da rua fica o posto Texaco (hoje dos Alcolumbre).
Lega!