segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Casamento de Diniz e Dinete Botelho

Em 20 de dezembro de 1947 (sábado), uniam-se Diniz e Dinete Botelho. Naquele tempo o Cap. Janary Gentil Nunes, então governador do T. F. do Amapá, era um ´santo casamenteiro´ e realizava, aos sábados, diversos casamentos. [papai] Diniz era professor e [mamãe] Dinete era enfermeira (Enfermeira Samaritana, formada pela Cruz Vermelha). O Cap. Janary destinou a segunda casa na Rua Mendonça Furtado, do lado direito para quem vai no sentido da Igreja São José (ao lado da extinta Radional, depois Casa do Índio), mas exigiu que Dinete saisse da saúde (Dr. Simões, Secretário) e fosse para a Educação (?, Secretário) como professora. Às vésperas do casamento receberam diversas pessoas presenteando de quase tudo para um novo lar. Recebeu da "Mãe" Sara Zagury, do Maj. Vasconcelos, de D. Alice (segunda mulher do Cap. Janary) [Dr. Celio Cal, era Chefe de Polícia e seria o vizinho em frente, Sr. Silvio, Maria das Neves, entre outros. Foi assim, e muito mais histórias para contar.

(+ fotos, postagens dos dias: 10 de agosto de 2010; 15 de junho de 2009; 7 de junho de 2009)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

2010 - O Ano do Escotismo no Brasil

(Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, Londres, 22 de Fevereiro de 1857 — Nairobi, Quênia, 8 de Janeiro de 1941)23 de abril, é celebrado o Dia Mundial do Escoteiro, movimento fundado pelo britânico Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907. O padroeiro do escotismo escolheu o Dia de São Jorge, conhecido como o santo guerreiro, para festejar a cultura que visa desenvolver as habilidades, o altruísmo e a disciplina dos jovens.No Brasil, a data ainda recebe dupla comemoração. Em 2010, faz cem anos que os princípios do escotismo chegaram ao país, através dos oficiais da Marinha Brasileira, que trouxeram de uma viagem uniformes de escoteiros ingleses e propagaram a cultura por aqui.

Robert Stephnson Smith Baden Powell, nasceu em Londres, a 22 de Fevereiro de 1857 e foi o quinto dos sete filhos do casal Baden Powell. Seu pai, Reverendo H.G. Baden Powell era pastor da igreja anglicana, sua mãe, Henriqueta Smith era filha do Almirante Wiliam Smith. O pequeno BP conhecido entre os familiares e amigos por Ste, era uma criança magra, nervosa, rosto miúdo, inteligente e esperto.

Logo na escola primária BP escreve a seguinte frase “Quando for grande farei com que os pobres sejam tão ricos como nós, eles devem, como nós, ter o direito à felicidade”. Mais tarde Ste ingressa na escola de Chaterhouse (1870), em Londres. BP era um aluno médio, mas com grande propensão para o desenho, teatro, desporto (futebol) e ciências naturais. Ste, adorava passar horas a fio na pequena mata de Chaterhouse a observar e conviver com os animais e com as plantas. O director do colégio afirmava “este rapaz vale mais do que o seu trabalho de classe faz supor”. Terminado o colégio BP tinha que escolher uma carreira. Com 19 anos sonhava com novas aventuras e viagens, quis por isso ser missionário; sua mãe foi claramente contra e conseguiu convence-lo a não o fazer. Robert escolhe então a carreira militar.


No Amapá, em um passeio fluvial – no rio Amapari (Serra do Navio), na “corredeira” encoberta pela cheia do rio, denominada Rimape, onde no início dos anos 60, de triste memória para o povo amapaense um grupo de escotismo “lobinhos”, ao romper a passarela sobre o rio, uns seis morrem afogados, causando grande comoção na pacata cidade de Macapá àquela época. Dentre os “lobinhos” mortos nesse episódio, lembramos os nomes de Antônio Sérgio qual leva o nome da escola da APAE em Macapá (filho da Profª Altair Ribeiro e seu esposo Coronel Luís Ribeiro) que desenvolveram atividades administrativas no antigo ex-território Federal do Amapá e de Adilson José Pinto Pereira, filho de uma tradicional família amapaense (Otaciano Bento Pereira e Irene Pereira). Um logradouro público (avenida) no bairro São Lazaro homenageia esse “lobinho”. Chefiava esse grupo o Senhor Expedito da Cunha Ferro, o 91, como era conhecido nos meios futebolísticos do Amapá. Era juiz de futebol, além de professor de Educação Física.

- Existem 4 Grupos Escoteiros em MACAPÁ:

GRUPO ESCOTEIRO VEIGA CABRAL - 1/APR ELIEZER LEVY, 940 - LAGUINHO
CEP 68900-140 - MACAPÁ (12/09/1945)

GRUPO ESCOTEIRO do Mar MARCILIO DIAS - 2/APR ELEZER LEVY, 2657 - TREM
CEP 68900-140 - MACAPÁ


GRUPO ESCOTEIRO AMAPÁ - 8/APRUA NOVE, 698 - MARABAIXO III
CEP 68906-519 - MACAPÁ


GRUPO ESCOTEIRO HUMBERTO SANTOS - 12/APAV JOSE LOUREIRO DE SENA, 2015 - NOVO HORIZONTE
CEP 68909-380 - MACAPÁ


Desenho: Diniz Botelho, bico de pena, 05/1980

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ao MESTRE, com carinho... JBosco


Tenho como seguidor deste blog o mestre das charges e caricaturas, o paraense JBosco (O Liberal).

É honroso para qualquer um tê-lo como apreciador do nosso trabalho tanto quanto temos do dele.

Aproveitando, fiz uma ´breve´ caricatura deste grande desenhista.




sábado, 25 de setembro de 2010

Marabaixo - Batedores de caixa

....................Dois batedores de caixa de Marabaixo (dança folclórica do Amapá). Desenho base para uma gravura, bico de pena inacabado. Vale conferir (acho).

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Bandeira do Estado do Amapá - Atual

.........................Nada contra e nem a favor. Não há nada de novo ou criativo. Apenas uma comparação entre outras bandeiras já existentes no mundo. Fica ao critério de cada um comparar e decidir. Só estou emitindo esta comparação por ser desenhista e ter criado uma outra bandeira do Estado que foi efêmera, também nada de muita novidade naquela em seu “desenho” porém era baseada na do Triunvirato que governou o Amapá (1894) [vejam neste blog no dia 7 de janeiro de 2010]. Não estou criticando pejorativamente até porquê sou amapaense.


01 - África do Sul; 02 - Vanatu; 03 - Bahamas; 04 - Kuweit;
05 - Djibuti; 06 - Moçambique; 07 - Camarões; 08 - Cuba;
09 - Jordania; 10 - Sudão; 11 - Sara Ocidental;
12 - Guine Equatorial;13 - Timor Leste; 14 - Porto Rico;
15 - Palestina; 16 - São Tomé e Principe; 17 - Zimbabue;
18 - Filipinas; 19 - Republica Checa; 20 - Guiana

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Macapá, Av Mendonça Furtado, 313 - Centro (1982)

Av. Mendonça Furtado, 313 (1982), casa dos professores Diniz e Dinete Botelho (nossa casa). Não sei por quê foi mudado o nome para Mário Cruz [nada contra o Seu Mario] mas, é pela importância que (teve) têm Francisco Xavier de Mendonça Furtado (irmão do Marquês de Pombal) o fundador de Macapá (1752). Na foto acima, os ´meninos´ em pé short azul, Mário Rubens Ferreira Botelho (médico em São Paulo); sentado no muro Henrique Alvarez, médico e filho da também médica e amapaense Maria Ana Alvarez, ambos hoje em Florianópolis; Antonio Claudio e Antonio Carlos Pimentel Pavão (Antonio Pavão/Terezinha) e na bicicleta Cristiano Colares, filho mais velho de Iraçú/Elcione Colares. No pátio da casa, mamãe/vovó Dinete com Marco Antonio (filho do Marco [irmão do Patinhas]/Denize), hoje em Belém (PA). O Fusca pertencia à prof Sandra Botelho. A casa que aparece ao lado (fundo) era [não existe mais] a Casa do Índio (antiga Radional).

Professoras Dinete Botelho e Niná Nakanishi

Professoras Dinete Ferreira Botelho (minha mãe) e Niná Barreto Nakanishi, dentro de um trailer durante a Expo-Mec, em 1973, na Praça Veiga Cabral. A Prof Dinete foi Secretária desta feira. Ambas lecionavam arte no IETA (Instituto de Educação do Território do Amapá). A Prof. Dinete ainda lecionava artes culinárias no SESI [o ´Delegado´era o Eng. Homero Platon] quando ainda era na Av. Iracema Carvão Nunes [próximo da casa do Seu Alceu] e depois transferida para a nova e atual sede no bairro do Trem. Continua conosco aos 85 anos e a prof Niná faleceu em 2003.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Professor Edésio Lobato - Caricatura

No domingo, sete de junho de 2009, postei uma caricatura do professor Adão, e alguém me pediu para "colocar" uma do professor Edésio Lobato. Só agora o faço, pois não tinha mais nenhuma [dele] arquivada [achei duas e escolhi uma]. Todas que fiz, nos anos idos de 77/78/79, Ele (o professor Edésio) ficou. Certamente não as têm mais, deve ter danificado [jogado fora] todas. É difício para as pessoas se verem descaracterizadas e achar normal. O fato de ter desenhado sua caricatura me custou um ano de reprovação [sem detalhes] e outra de aprovação [sem muito esforço] com o mesmo professor de matemática. O desenho ao lado [já meio turvo] chegou a ser um ensaio de quadrinhos que tentei fazer, mas nunca no sentido de ridiculariza-lo. Na verdade o admirava, uso no passado por não saber por onde anda (?). Degustem.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Professoras no IETA - 1968

Professoras no Instituto de Educação do Território do Amapá (IETA) [hoje, infelizmente, mais uma das grandes instituições que os amapaenses perderam]: (1) Nazaré [casou-se com o Pe Salvador e teve uma filha, ambas moram em Belém (PA); (2) Desculpem-me, não sei; (3) Dinete [minha Mãe], professora de artes manuais; (4) Maria das Dores.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Grupo Jovem da Amazonia - JAM (1)

Por volta de 1975, alguns irmãos, na Rua Desidério Antonio Coelho, no bairro do Trem, coordenados pelo Raimundo Farias, formaram e criaram um grupo de jovens onde, aos domingos, reuniam-se no SESI (por ficar próximo de suas casas). Filantrópico, era o Grupo Jovem da Amazônia - JAM. Fui convidado (não me lembro por quem) e participei timidamente, mais tarde até cheguei a presidente. Para sobreviver o Grupo realizava festas sociais nos vários clubes de Macapá (Assembléia Amapaense, Macapá E. Clube, Trem Desportivo Clube, entre outros) e arrecadava doações nas indústrias e comércio de Macapá, também de particulares e autoridades. Participamos, Grupo JAM, de dois concursos Miss Amapá, um com a Betania, 1979 (foto) e outro com a Jane, 1980 (filha do casal Abdalah/Dora Houat). Das inúmeras obras sociais, a criação do abrigo dos velhinhos, mais tarde oficializado por conta da Mariinha Barcelos; o natal das crianças no Hospital São Camilo. Por seu desempenho, o Raimundo Farias (Farias) foi convidado a trabalhar no Sesc.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Papai Diniz e Edmundo Botelho

Professor Diniz (meu pai) e meu irmão Dr. Edmundo Botelho (arquiteto). Papai já é falecido (95), o "mano" vive em Macapá (AP), mora no Bairro Brasil Novo.

terça-feira, 30 de março de 2010

Antiga Intendência de Macapá

Nada de novo. Só mais uma imagem do que foi a Intendência de Macapá, Rua Mario Cruz, nos tempos idos de 50~60. Nenhuma técnica em especial, só nanquim e lápis de cor escolar. Para os colecionadores de imagem históricas sobre o Amapá. O original já está bem danificado, mas dá para visualizar. Rio (RJ), 0882.

quinta-feira, 25 de março de 2010

ex-governador Anibal Barcelos (agh! que nojo)

Alguém aí sabe de quem se trata? Foi um déspota, ditador, saqueador que por aquí (Macapá - Amapá) passou. Se hoje não têm mais a Praça Veiga Cabral com nossas tão espetaculares festas profanas, o lugar dos circos, parques, entre outras, culpa dele, se não temos mais o tão magestoso Macapá Hotel, o farol da Fortaleza, (diziam até que ele queria tirar a Igreja de S. José do meio da rua) o resultado limpo e transparente do concurso da bandeira do Amapá, das indenizações das vítimas do Novo Amapá. Tá bom! São tantas horrorosidades cometidas que prefiro esquecer. Esta caricatura (charge) foi feita ainda quando morava em Macapá (0985), já não me lembro o recado que quiz dar, mas taí. Para os que não o conhecem é o ex-governador Anibal Barcelos (agh! que nojo) e ainda tem quem goste e o defenda (amapaense da gema certamente não é).
Diniz

quarta-feira, 24 de março de 2010

Carteira do Colégio Amapaense - 1977

Alguém aí ainda tem uma dessa, a minha esta aquí, assinada pelo Prof. Aldeobaldo.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Homenagem ao GLAUCO

Homenagem a Glauco Villas-Boas

E o GLAUCO me fez voltar a desenhar. Cartunista que nunca fui porque nunca publiquei, voltei ao traço: comprei pena, pincel, lápis de cor e aquarela (escolar mesmo) e num papel de reprografia (por isso a má qualidade), no trabalho, tentando seguir seus traços e de seus personagens, fiz minha homenagem ao "colega" GLAUCO. Não ficou tão bem como desejei mas valeu pela intenção. Glauco tinha minha idade, era de ´57. Fiquem com a paz Glauco e Raoni.
Diniz

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Carnaval no Santana em 83

Mesmo estudando no Rio de Janeiro (81/85), vinha sempre à Macapá passar o carnaval, e [sempre] decorava no clima desta grande festa as sedes dos clubes. Desde 78 já fazia isso, foi o caso do Independente, em Santana (duas vezes); em 80 fomos para Serra do Navio, Eu e meu amigo BOLÃO (garrafais porque Ele merece, Waldemir Gouveia Rodrigues, filho do professor Waldir Lira Rodrigues, diretor "temporário" - porque passou muito tempo, do Colégio Castelo Branco, decorar o Manganês Esporte Clube (lembranças do Sr. Bilóca (chefe da cozinha da ICOMI na Serra), pai do José da Silva Picanço (Alcino), também meu amigão. Fiz outras. Em 83 foi a vez do Santana Esporte Clube (foto) com a participação [sempre] do Bolão e desta vez com a ajuda extra do primo Paulo Roberto Matos (filho de Francisco Hermógenes Matos, marido da Profa. Dayse, trabalhava da DP – Divisão de Produção). A foto mostra o croqui da porta de entrada do clube. Entre outros, fiz o desenho do “abadá” dos blocos “Saci Pererê” e do “Mancha Negra”. E por lá, foi...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Elaine Araújo

Em 1974 a Elaine Araújo (foto), filha de Raimundo Nonato Araújo Filho (ex-Representante do T.F. Amapá em Belém) e Elimar, candidatou-se ao concurso Miss Amapá, daquele ano, pelo Amapá Clube. Em Macapá, nos tempos áureos, moravam na Av Mendonça Furtado, casa do canto em frente à antiga Radional (ex-Casa do Indio - não existe mais) Tem um irmão de nome Ricardo é neta do Cap Euclides (aquele da Piscina Territorial). Não sei mais que isso, mas vale conferir.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Um pouco do Amapá, que fiz (3)

A Bandeira do Amapá (1985)
No inicio dos anos 80 fui para o Rio (81) aventurar novos horizontes, mas nunca ficava por lá o ano todo, durante minhas férias, sempre voltava pra cá (Macapá). Mantendo contanto com os amigos e colegas. Numa dessas estadas fui avisado (83) pela Mariângela Marinho (Mário) sobre o Concurso público nacional de criação dos símbolos do Estado do Amapá. Participei com bandeira e escudo. Famigerado concurso, até hoje não resta vestígios do material concorrente (estranho). Continuei próximo do assunto e entre 85 e 86 fui "escolhido" a desenvolver os mesmos - bandeira e brasão. Era meu contato com a Secretaria de Cultura o Prof. Adeobaldo. A concepção não foi totalmente minha, houve muita conversação para chegarmos num consenso. A bandeira acima, as listras vermelho-branco-vermelho, correspondem à bandeira usada pelo Triunvirato (1894) – nada com a bandeira atual do Pará, com foi especulado por muitos. Há muito do que dizer a respeito, mas fica para breve...